The devil wears prada



Devil Wears Prada é uma banda de Metalcore norte-americana de Dayton, Ohio, formada em 2005. Eles tem contrato com a Ferret Music. A banda deriva seu nome de uma mentalidade anti-materialista, como indicado pelo vocalista Mike Hranica, em vez de diretamente referindo-se ao romance com o mesmo título. Até à data, a banda lançou três álbuns de estúdio completos, um DVD e quatro vídeos de música.

Job For A Cowboy



Job for a Cowboy é uma banda estadunidense de death metal formada em 2003 em Glendale, Arizona. Originalmente a banda começou a tocar deathcore, mas mudou para death metal com o álbum Genesis.
Job for a Cowboy foi formado em 2002 pelo vocalista Jonny Davy, guitarristas Ravi Bhadriraju e Andrew Arcurio, baixista Chad Staples, e o baterista Andy Rysdam, com esta formação o grupo lançou em 2004 uma demo auto-intitulada contendo quatro canções. No ano seguinte eles gravaram o EP "Doom" inicialmente distribuído pela própria banda chamando a atenção do selo independente King of the Monsters, que posteriormente passou a distribuir o disco. Em 2006, após uma extensa turnê promovendo o EP Doom, a banda assina um contracto com a Metal

Suicide Silence



Suicide Silence é uma banda de deathcore formada em 2002 em Riverside, California. A banda faz parte da chamada "Nova onda do metal americano" (New Wave Of American Metal), tocando um som agressivo bem característico do deathcore com variações de compasso (as chamadas "quebras"), uso de breakdowns e groove.
Esta banda é considerada a banda mais pesada do core. As suas musicas consistem em desgraças, terror, ateismo e suicidio.
Tem ganho muitos prémios recentemente e Mitch Lucker, foi considerado recentemente o melhor Screamer de 2009/2010.

More than a thousand


A núcleo da banda está junto desde o ano de 2001. Com uma campanha promocional de DIY (Do It Yourself) e explosivas actuações ao vivo, facilmente angariaram uma base da fãs bastante vasta no underground português. São muito respeitados em Portugal e grande parte dos seus fãs está sempre a apoiar a banda. Mudaram-se para Londres em 2005 para estender a sua base de fãs e procurar novos horizontes.
O álbum de estreia dos More Than A Thousand, Volume II: The Hollow é um seguimento do EP: Volume I: Trailers Are Always More Exciting Than Movies. Volume II: The Hollow é descrito pela banda como sendo ‘13 canções sobre perda, separação e decadência humana’. Foi gravado e produzido em 2006 nos Toteknik studios em Umea, na Suécia,por Pelle Henricsson e Eskil Lovström, a equipa que já produziu álbuns de Refused, Poison The Well, Cult of Luna e Hell Is For Heroes. Foi gravado um vídeo oficial para o mesmo single do álbum 'The Hollow'. Abriram para os 'Incubus', quando estes deram um concerto em Lisboa, no Pavilhão Atlântico.
Em 2007 participaram no Festival Super Bock Super Rock, tendo já em anos anteriores participado em concertos com grandes bandas internacionais, entre eles os The Dillinger Escape Plan, Morbid Angel e Papa Roach, com os quais fizeram uma tour britânica.
Em 2010 lançam o seu segundo álbum que cria muito boas críticas entre o público português. Vol 4: Make Friends And Enemies é um album recheado de energia e batidas gratificiantes que se podem verificar ao longo das suas 12 excelentes músicas. Foi criado um vídeo oficial para a música "It's Alive (How I Made A Monster)" e ainda um vídeo não-oficial gravado por um amigo da banda para a música "First Bite".
No dia 30 de Maio de 2010, actuaram perante muitos fãs no palco "Sunset" do Rock In Rio 2010, no mesmo dia que Ramp e Hail (também no palco Sunset) e Rammstein,Motorhead e Megadeth, embora estes tenham actuado no palco "Mundo". Para o palco os "MTAT" convidaram o famoso músico português Rui Veloso, com quem tocaram duas músicas, e ainda convidaram o vocalista da banda Hills Have Eyes: Fábio Batista.

Bring me the horizon



Bring Me The Horizon (muitas vezes abreviado para BMTH) é uma banda de Deathcore/MetalCore de Sheffield, Yorkshire. A banda foi formada no ano 2004, entre os membros de outras bandas locais dentro da sua área. Seguem um estilo de música que funde death metal e metalcore, conhecido como deathcore. Porem, no último cd Suicide Season, seguiram um estilo com uma base mais próxima do Metalcore e post-hardcore.
A banda foi formada por ex-membros de bandas locais. O nome Bring Me The Horizon veio do filme Piratas do Caribe, no qual o Capitão Jack Sparrow grita "Agora ... Traga-me esse horizonte" (Bring me that horizon). Depois de alterar ligeiramente a frase original, através da simples mudança de 'esse' para 'o', Bring Me The Horizon, em seguida, tornou-se o nome oficial da banda. Eles têm atualmente um contrato com a gravadora Visible Noise Records, mas foi originalmente assinado por Thirty Days of Night Records e foi a primeira banda a ser assinado com essa gravadora. A banda também tem contrato com a Epitaph Records, no E.U.A. e também com a Shock Records na Austrália. Eles já entraram em turnê no passado com bandas como os Lostprophets, The Blackout, Killswitch Engage e The Haunted. Eles fizeram uma turnê no Reino Unido durante março e abril de 2007, com a banda de metalcore I Killed the Prom Queen. Eles tocaram no Download Festival em junho de 2007 também com Iron Maiden, Slayer e outros.

Entrevista a Kenny Stones dos Nightmare for Saints



Provavelmente não têm a noção mas em portugal já se aderiu muito ao Core e a esse tipo de música com um carácter mais pesado. Existem várias bandas espalhadas por aí no nosso pequeno país e muitas delas nem são muito conhecidas. Graças a redes sociais como o Youtube, o Myspace e o Facebook encontram-se bastantes bandas talentosas mas menos conhecidas.
Na semana passada, deparei-me com uma banda chamada Nightmare For Saints graças a um vlogger no youtube, esse sendo o vocalista dessa mesma banda.
Fiz o Download do EP que estava no seu myspace e gostei do que ouvi.
Entrei em contacto com Kenny Stones e ele aceitou amigavelmente a nossa entrevista






DM: Desde já agradeço por teres aceitado o convite para esta entrevista
KS: Ora essa, agradeço eu por me terem convidado
DM: Tens que Idade ao certo?
KS: 16 anos feitos este ano
DM: E os outros membros da banda?
KS: Entre os 16 e os 18 anos
DM: Sendo tão jovens, o que vos inspirou a criar música de carácter tão pesado?
KS: Bem, eu oiço este tipo de música desde há uns anos, estou obviamente a falar de Metal pesado. Sempre fui fã de Rock como Guns N’ Roses, Queen, Rolling Stones, Kiss e mais até porque os meus pais e o meu tio ouviam. A partir daí fui conhecendo vertentes mais pesadas e vi que as músicas mais pesadas causavam-me grande impacto. Estou falando ainda de Slayer, Megadeth, Iron Maiden, Black Sabbath.
DM: Mas quem ouviu o vosso EP teve em conta outras influências ainda mais pesadas e menos comuns, inspiraram-se em mais alguém?
KS: Claro, o nosso conhecimento musical não se resume às mainstream bands e obviamente baseámo-nos noutro tipo de bandas.
DM: Exemplos dessas bandas
KS: Suicide Silence, Dr.Acula, enter shikari, Bring me the horizon, Cancer Bats, Necrotorture, Darkness Dynamite, Slayer, Job for a Cowboy, Architects, Converge, Mr. Owl e outras
DM: Muito core e algum Thrash, notei muita influencia de Bring me the horizon no EP, basearam-se muito neles?
KS: Difícil explicar, Bring me the Horizon é uma banda que vai mudando de musicalidade em quase todos os álbuns e pessoalmente, como vocalista e compositor das músicas, inspiro-me mais em Suicide Silence apesar de não deixar de gostar de Bring me.
DM: Foste o compositor de todas as músicas do EP?
KS: Todas não, houve ideias de outros membros, mas quase todo o EP foi composto por mim.
DM: Segundo o que percebi das Letras são uma banda muito céptica e agnóstica, estou certo?
KS: Sim, as nossas músicas reflectem muito a minha maneira de pensar e no que eu acredito e não acredito, gosto que assim o seja
DM: Já estás/estão a planear novos projectos?
KS: Sim, claro já fizemos algumas Demos, tencionamos alterar um pouco a nossa musicalidade, vou cantar um pouco nas músicas, os temas vão ser mais ou menos os mesmos
DM: vão seguir um caminho mais soft ou continuar por caminhos do core?
KS: Vamos continuar a fazer o que fazemos, não gosto muito de catalogar a minha banda como um determinado estilo ou tipo musical
DM: Isso leva-me a outro tema, que achas de todos os Sub-géneros criados recentemente em volta do Hardcore?
KS: Para ser sincero, acho um bocado desnecessário. Existe o Metalcore, o Grindcore, o Deathcore, o Hardcore, o Softcore, o Britcore, o techcore, o mathcore e taantos! que eu já nem percebo o que é cada um dos sub-géneros. É tudo uma espécie de Metal, não se devia complicar
DM: Então como consideras o som da tua banda? Ás vezes catalogar uma banda não é mau, é bom para se criar uma antecipação
KS: Não gosto de ser eu a catalogar, acho que quem ouve é que devia catalogar a minha banda. Há muitas bandas que caem no erro de catalogar as próprias bandas e nunca dá bom resultado
DM: Já tiveste mais alguma banda antes desta?
KS: Sim, tive 4 bandas antes desta mas nunca deram grande resultado, uma delas apareceu na loud! na edição de portugal de metal, mas nunca deu em nada
DM: Como se chamava?
KS: Day 69
DM: Outra coisa que acho interessante é que tu tens vários projectos paralelos, és um vlogger já bem sucedido no youtube, tens um projecto a solo e ainda estudas, consegues lidar com isso tudo?
KS: Simples, faço um pouco de tudo no pouco tempo que tenho, estou a lutar pelos meus sonhos e isso em si é suficiente para lidar com tudo.
DM: E também podes concordar que algumas coisas se interligam, como por exemplo a descoberta da tua banda graças a uma certa popularidade no youtube
KS: Sim, é verdade, o youtube ajudou-me bastante na minha "carreira" musical e é sempre uma boa ajuda para divulgar o meu trabalho.
DM: Tens alguém em especial para agradecer, tanto em termos de apoio e ajuda?
KS: Obviamente, os meus pais e a minha irmã, a minha melhor amiga, a solange pacifico, a minha banda, recentemente a joana, e todos os meus amigos, eles sabem quem são porque me têm apoiado sempre
DM: Muito bem, obrigado por teres participado
KS: Ora essa, obrigado eu

Outubro do Core

Este mês vai ser o mês do Core!

Vamos abordar o tema do nascimento destes novos subgéneros musicais, esperamos ter a possibilidade de realizar algumas entrevistas e vamos dar-vos a biografia das bandas mais conhecidas nestes (sub)géneros.



Acrescentamos neste mês a divulgação de bandas de talento menos conhecidas, mais inexperientes, menos conhecidas, mais conhecidas, nacionais e europeias.

No próximo mês vamos falar de lead singers femininas no ramo do Rock e do Metal e de outras 2 lendas no mundo do Hard Rock

RAMP



O nome da banda, R.A.M.P., tem origem nas iniciais dos nomes, dos membros fundadores: Ricardo, António, Miguel e Paulo. A sua sonoridade é um metal pesado, mas com mais semelhanças com o que se pratica na América do que na Europa.
Assinaram pela Polygram que editou o mini-LP Thoughts, em 1992. Depois foi lançada uma versão em CD com mais três temas.
Em 1995 lançaram o álbum Intersection cuja capa é da autoria do desenhador Luís Louro.
Evolution, Devolution, Revolution é lançado em 1998. O álbum duplo Ramp…Live é editado em 1999.
Em 2003 lançaram o seu primeiro disco autoproduzido denominado Nude. Em 2005 lançam um EP com algumas versões incluíndo Anjinho da Guarda, versão de um tema de António Variações que fazia parte da banda sonora de um programa da Sic Radical.
Lançam em 2009 o álbum Visions.
Contam já com três participações no festival português Super Bock Super Rock, e espéctaculos com bandas de rock como Sepultura, Metallica, Iron Maiden ou Slayer.
Estes também participaram no Rock In Rio 2010.

Bizarra Locomotiva



A banda foi formada em 1993 por Armando Teixeira (voz e maquinaria) e Rui Sidónio (voz), a propósito do Concurso de Música Moderna da Câmara Municipal de Lisboa que vencem.
Miguel Fonseca entra pouco depois para reforçar a banda na guitarra, provindo das bandas Thormentor e Braindead.
Em 1994 lançam o álbum de estreia, homónimo. Pouco tempo depois ocorre o lançamento do álbum "First Crime, then Live", que estava dividido em duas partes: a primera gravada em inglês num estúdio e a segunda gravada em português ao vivo em França.
Em 1998 editaram o álbum "Bestiario". No ano seguinte são convidados a participar no disco de comemoração dos 20 anos dos Xutos & Pontapés, "XX Anos XX Bandas", reinterpretando a música Se Me Amas.
Em 2003 lançam o disco "Homem Máquina".
Armando Teixeira abandona o grupo. "Ódio", já com nova formação, é editado em 2004.
Em 2009 regressam com o "Álbum Negro", que conta com a participação de Fernando Ribeiro, vocalista dos Moonspell.

Megadeth



Quando em 1983 foi expulso da banda Metallica (pouco antes de gravarem o primeiro disco Kill'em All) por seu irremediável problema com alcoolismo, Dave Mustaine jurou se vingar montando uma banda melhor e mais pesada que os Metallica (na realidade Dave não foi oficialmente despedido, foi colocado bêbado dentro de um ônibus pelos outros componentes e quando acordou estava do outro lado do país). Mustaine conseguiu, pelo menos em parte, cumprir sua promesa, fundando os Megadeth, uma das melhores e mais influentes bandas de thrash metal da história do rock.
Mustaine montou a primeira versão dos Megadeth com o baixista David Ellefson, o guitarrista Chris Polland e o baterista Gar Samuelson. Com esta formação lançaram já em 1985 o excelente Killing Is My Business And Business Is Good. A aceitação, tanto por parte da crítica quanto do público, foi excelente. O diferencial em relação ao Metallica era bastante claro desde o início, as músicas eram mais rápidas os instrumentais mais técnicos.

Após lançarem Peace Sells But Who's Buying em 1986 Chris Polland e Gar Samuelson foram despedidos da banda banda por Mustaine, sendo substituídos pelo guitarrista Jeff Young e pelo baterista Chuck Behler. So Far So Good So What, lançado em 1988, foi seu álbum de maior sucesso até então, principalmente em virtude da excelente versão thrash metal do hino punk Anarchy In The Uk dos Sex Pistols (transformada em Anarchy In The USA e com algumas mudanças na letra).

A banda porém, desde seu início, passava por problemas sérios de relacionamento, com Mustaine sempre menosprezando a participação dos outros membros e constantemente sofrendo overdoses ou sendo preso por porte de drogas (em uma de suas muitas overdoses foi constatado que Mustaine havia ingerido oito tipos de drogas de uma só vez). Em mais uma de tantas crises na banda Mustaine despediu também Jeff Young e Chuck Behler.

Preso por dirigir sobre efeito de drogas e sendo reincidente Mustaine foi obrigado a se internar em uma clínica de rehabilitação. Após alguns meses declarava-se um novo homem, sóbrio e mais responsável. Reformou a banda, chamando o guitarrista Marty Friedman e o baterista Nick Menza. A nova formação, que dura até os dias de hoje, foi a melhor que já passou pelo Megadeth, Marty Friedman veio a formar com Mustaine uma das mais precisas e respeitadas duplas de guitarristas do thrash.

O novo álbum, Rust In Peace, de 1990, realmente trazia um Megadeth mais adulto e meticuloso em suas composições, o que levou o álbum a ser considerado pela maioria o melhor trabalho da banda (e pela primeira vez um trabalho realmente da banda e não apenas de Dave Mustaine, conforme declarado por ele próprio).

Com Countdown To Extinction, lançado em 1992, a tendência de elaborar o som e as letras se confirmou (inclusive com a banda sendo acusada de se vender e fazer música comercial como é de praxe). Críticas radicais à parte Countdown to Extinction foi um excelente álbum, mostrando uma banda profissional e ótimas composições. Destaque para as letras de Mustaine, várias abordando os problemas com drogas pelos quais havia passado.

Youthanasia, lançado em 1994, manteve o bom nível do álbum anterior, embora não tenha conseguido a mesma repercussão. A eterna rixa entre Megadeth e Metallica (mais precisamente entre Mustaine e Hetfield) também foi encerrada, com o Megadeth e Metallica tocando juntos em alguns shows.

O novo trabalho, Cryptic Writings, foi um álbum de "volta às origens" com músicas que lembram toda a carreira da banda: She-wolf, Trust, Secret Place, Vortex, fff, Almost Honest,The Desintegrators. Graças ao seu novo álbum, se apresentaram no Skol Rock de 1997 ainda com Nick Menza (baterista) ao lado de Queensryche e Whitesnake. Logo após, Nick Menza teve que operar seu joelho em virtude de um cisto que levou a imprensa a divulgar que se tratava de câncer. Sua integração com a banda já não era a mesma e Dave Mustaine juntamente a Dave Ellefson decidiram substituí-lo por Jimmy Degrasso. Degrasso se apresentou com o Megadeth em 1998 no Philips Monsters of Rock (versão nacional). Seu estilo agressivo e técnico se encaixaram perfeitamente ao som da banda, logo foi aclamado pela maioria dos fãs. Antes de tocar bateria nos Megadeth, Degrasso já tinha se apresentado e tocado na banda de Alice Cooper no ano de 1995, e no mesmo ano veio veio ao Philips Monsters of Rock (versão nacional). Antes disso, vale dizer, integrou por algum tempo uma das formações dos Suicidal Tendencies.

Moonspell




Portugal sempre ficou marcado como sendo um país onde o “consumo” de metal atinge boas vendagens mas com grande carência de bandas locais deste estilo. São poucos os ícones portugueses reconhecidos no resto do mundo, Tarântula e MadreDeus podem ser citados, mas a banda de metal mais bem sucedida das terras lusitanas é o Moonspell.

Em meados de 1989 surgia a banda Morbid God, ainda inexperiente, sem bons instrumentos e sem um bom local para ensaiar. Somente no ano seguinte seria registrada em estúdio a primeira música da banda, com o título de “The Fever”. Este grupo só conseguiu se estabilizar em 1993, já com um novo nome, lançando a sua primeira demo-tape. O som continuava extremo como nunca, o nome escolhido foi Moonspell, e dentro deste nome figuravam os indivíduos: Fernando Ribeiro (vocal), Mantus (guitarra), Ares (baixo) e Miguel Gaspar (bateria). A demo intitulada “Anno Satanae” fez com que a banda assinasse um contrato com a francesa Aipocere Records.

Foi através desta primeira gravadora que o Moonspell fez a sua estréia em um “full-lenght”. “Under the Moonspell” mostrava a banda no seu estado mais black, com grandes influências de Celtic Frost, Hellhammer e Venom. A banda começou a contar com um novo integrante, o guitarrista Ricardo Amorim. Além de abordar o ocultismo em suas letras, o que caracterizou o som da banda neste primeiro CD foi a influência tanto da música portuguesa como da música árabe. Com o reconhecimento deste bom disco, a banda concluiu alguns shows ao lado do Anathema, Cradle of Filth e Cannibal Corpse.

Em 1993 assinaram contrato com a sua nova gravadora, a major Century Media. O seu primeiro lançamento pela nova gravadora foi o melhor álbum da banda: “Wolfheart”. Na turnê de divulgação, a banda passou por alguns países onde ainda não tinha tocado, como Polônia, Inglaterra, e alguns festivais europeus, ao lado do Morbid Angel. Nesta época ficou claro que a banda precisaria em seu próximo disco confirmar todas as expectativas formadas a partir de ótimas performances tanto em estúdio como em palco.

Em 1995 o Moonspell lança “Irreligious”, confirmando-se de vez no seu próprio país. Foi com este álbum que a crítica especializada portuguesa cedeu e enfim, divulgou o Moonspell como o maior ícone metálico de todos os tempos, afinal foram mais de 10 mil cópias vendidas só em Portugal. Este sucesso foi grande também na Itália e Alemanha, com turnês ao lado de Samael e Type O’ Negative.

Após a turnê o baixista Ares resolve sair da banda e em 1996, para o posto, vem o brasileiro Sérgio Crestana. Com a nova formação, a banda lança o álbum “Sin/Pecado”, deixando de vez a vertente black metal, e apostando em um som mais gótico. Neste mesmo ano de 96, a banda participou do grande festival holandês Dynamo Open Air, e excursionou pela primeira vez pela América Latina, fazendo shows no Brasil, Argentina e Chile.

Dois anos mais tarde saia “The Butterfly Effect”, surpreendendo os fãs por manter a mesma característica do seu sucessor e apostar em algumas influências mais marcantes da música industrial. Com a turnê de divulgação, a banda passou pela primeira vez nos Estados Unidos, ao lado do In Flames. Enfim, este álbum é a “ovelha-negra” da banda, pois as expectativas criadas não foram correspondidas. “The Butterfly Effect” não agradou aos fãs mais antigos.

Em 2001 a banda lançou “Darkness and Hope”, conseguindo ótimos resultados em poucas semanas em países como Finlândia, Portugal, Alemanha e França. “Darkness and Hope” marcou a “virada” de tendência musical da banda, desta vez retornando ao metal gótico. Este CD agradou à crítica em geral, que caracterizou a banda pelo peso e pelas influências do rock gótico inglês oitentista. Os destaques foram o cover do mito português MadreDeus (a música “O Senhor da Guerra”), além da versão sul-americana conter a cover de “Love Will Tear Us Apart” do Joy Division e dois clipes para computador, das músicas “Magdalene” e “Butterfly FX”.

Black Sabbath




O embrião dos Black Sabbath surgiu no ano de 1966 em Aston, uma localidade de Birmingham, Inglaterra. A história começou quando o guitarrista Anthony "Tony" Iommi e o baterista William "Bill" Ward (ambos do grupo Mithology) leram em uma loja, o anúncio de um cantor que foi à procura de músicos para formar uma banda. O cantor era John "Ozzy" Osbourne que estudou na mesma escola que Iommi. Iommi e Ward foram para casa de Ozzy e decidiram formar um complexo musical. Osbourne levou ao grupo, outros dois músicos que tinham tocado com ele na banda Rare Breed: os guitarristas Terence "Geezer" Butler e Jimmy Phillips.
Mais tarde, Butler assumiu o papel de baixista, e foi também assoldato pelo saxofonista Alan "Aker" Clarke. A banda escolheu o nome inicialmente de Polka Tulk Blues Band e encurtado depois para Polka Tulk, e começou a construir um repertório, principalmente blues. Mais tarde, Clarke e Phillips saem do grupo e o restante dos membros decidiram alterar a denominação para Earth. A formação exibe em vários locais, tocando covers de Jimi Hendrix, Blue Cheer, Cream e The Beatles, e esculpiu o primeiro demo em 1968. É recolhido algum êxito no espaço de "pubs" britânicos e permitiu que o grupo a fazer o nome no exterior, graças a gerente Jim Simpson.
Após um curto período, o nome da banda foi mudado porque havia outro grupo denominado Earth. A escolha do nome, mais tarde, veio à ideia de Butler, um grande fã dos romances de "magia negra" e "terror" de autores como Dennis Wheatley. Butler tinha visto o filme de terror italiano do diretor Mario Bava, I Tre Volti Della Paura (As Três Faces do Medo) de 1963, mas exibido com o nome de Black Sabbath na Inglaterra e EUA,e escreveu uma canção que incorpora o título do filme. Isto se tornou o novo nome do grupo.
O novo nome é acompanhado por uma transição para um novo som blues, em primeiro lugar com elementos do folk e, em seguida, com cada vez mais fortes e tons escuros até que uma nova solução para a qual o grupo tornou famosa e teria sido numerada para muitos críticos, como os principais pioneiros do heavy metal. O primeiro registro que a banda assinou foi com a Fontana Records e, mais tarde, com o Vertigo. No dia 13 de fevereiro de 1970, foi publicado o álbum de estreia da banda, intitulado simplesmente de Black Sabbath.